
Amanheci 2008 super tranquila. A 59 dias para O DIA sei que tudo será como sonhei e sei porque planejei, arquitetei tudo. Eu sou detalhista, crítica e impaciente, por isso demorei tanto a escolher o que queria. Acho que quem leu os posts desse blog pôde perceber um pouquinho. E olhe que não contei nem a metade!

Jamais vou esquecer o dia. Fazia calor e o céu estava naquele azul lindo que só se ver no Recife. Paramos o carro em frente ao prédio. O corretor já nos esperava. Eu totalmente incrédula, especialmente depois que o único apartamento que tinha gostado até então tinha sido vendido. Olhei o AP e gostei. Grande, três quartos, suíte, armários nos quartos, na cozinha, dependência completa, todo na cerâmica, nos Aflitos... (quem me conhece sabe a relação de amor que tenho com o Bairro). Mas, encasquetei: não tinha a minha sonhada varanda.
Nesse mesmo dia vimos mais uns 4 apartamentos. Cada marmota!!! Vixe, que nem gosto de lembrar! Caros, precisando de reformas, feios... uma desgraça! E não é exagero não, todas as exclamações foram merecidissímas!
Mas, ainda batemos pernas a procura de outro, e outro e mais outro. Até que me convenci, a falta da varanda não tirava o brilho do apartamento. Eu e o noivo conversamos, disse a ele que não aguentava mais procurar e que estava convencida de que não acharíamos outro com aquelas condições. Então, "vamos fazer a proposta!". Sentamos no Maricota, restaurante delicioso perto da nossa futura morada, e preenchemos o formulário com nossa oferta.

Dia seguinte, Doni recebeu uma ligação da imobiliária dizendo que por aquele preço era
impossível. Claro que a gente baixou mesmo, era só a primeira demonstração de interesse. Dias depois fomos até a imobiliária conversar pessoalmente e, minha gente, vou dizer uma coisa: quando a coisa tem que dar certo, ela dá de cara. Fizemos a proposta e imediatamente eles ligaram para o (ex) proprietário e, "por coincidencia" ele estava próximo e foi pra lá. E conversamos amenidades - praia vai, praia vem, tipo de carros, consumo de combustível, até que o dono da imobiliária expôs a proposta. Ele ouviu, fez cara de paisagem e tome mais amenidades - o que você faz, eu tinha um bar, ah conheço seu tio, blá, blá, blá e... Não mais que de repente, ele se vira e diz a frase que não sai dos meus ouvidos "Eu ACEITO a proposta deles".

Agora, me diga: Dá pra não ser feliz? Eu quero fazer algumas coisas nele, deixar com minha cara. Trocar portas, ajeitar os fechadores das janelas, colocar uma porta na cozinha, trocar as bacias sanitárias (queria mesmo fazer outro banheiro...) e, muito importante, fechar 90% das entradas de tomadas que têm. Gente, só na suíte tem 14 tomadas! Eu disse 14!! Pode rir, é uma comédia mesmo!!!


Essa semana vou mandar fazer a primeira faxina, porque o bichinho tá podre!! Até me mudar, acho que ainda vai precisar de mais umas duas. Mas, garanto, ele é lindo e vai ficar mais ainda quando o meu bom gosto entrar em ação. Vou contando tudo, prometo!
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Ah, e antes de terminar preciso fazer três agradecimentos muito especiais. Um é para "seu" Izaldo, o corretor que tanta paciência e gentiliza teve conosco durante mais de um ano e que, ao final, não foi a ele que compramos o AP. Muito obrigada, ainda assim!
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Muito obrigada a Rosângela, amiga e madrinha de casamento, funcionária exemplar a Caixa Econômica Federal que agilizou demais o processo de financiamento, sem contar que tudo ela facilitou, só precisei ir até a agência e pagar as taxas no dia de assinar o contrato e ainda o levei comigo pra que o noivo e os vendedores assinassem. Rô, você é minha "anja", por essa e tantas outras...
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E finalmente MUITOOOOO OBRIGADA a meu pai, que adiantou o dinheiro da entrada, tudo para que eu não precisasse vender meu carro. Para um pai desses, eu nem tenho palavras, qualquer uma fica sem significado. Agradeço muito e amo mais ainda...
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